Um estudo conduzido por pesquisadores iranianos demonstrou que a concentração sérica de vitamina D foi notavelmente menor em indivíduos com síndrome metabólica (SM) em comparação com indivíduos sem SM.
Com o objetivo de identificar a relação entre ingestão diária de vitamina D, níveis séricos de 25(OH)D e prevalência de SM, Ghanei e colaboradores compararam variáveis plasmáticas e nutricionais de 128 indivíduos saudáveis e 122 indivíduos com diagnóstico de SM.
Os resultados demonstraram que 98,4% dos pacientes do grupo SM e 88,3% dos indivíduos saudáveis apresentaram deficiência de vitamina D (25(OH)D<20ng/ml), sendo que esta diferença foi estatisticamente significativa (p = 0,005).
Não apenas as baixas concentrações de vitamina D, mas também as de cálcio, fósforo e a baixa ingestão de cálcio foram preditores da SM. Ainda, as concentrações de 25(OH)D foram associadas de forma significativa com a circunferência da cintura (p = 0,001), níveis de HDL (colesterol de alta densidade) (p = 0,001) e triglicérides (p = 0,012).
Os autores concluíram que existe a associação ente vitamina D e SM, mas que as relações de causa e efeito precisam ser mais exploradas.
Referência (s)
Ghanei L, Ziaee A, Rostami P, Oveisi S, Esmailzadehha N, Kazemifar AM, et al. Association of serum 25-hydroxyvitamin d levels and vitamin d dietary intake with metabolic syndrome: a case control study. J Res Health Sci. 2015;15(1):32-6.