Há fases da vida, como a entrega de um grande projeto na faculdade ou uma reunião importante no expediente, que podem mexer com o ritmo da rotina, gerando mais estresse, e por consequência, noites de sono ruins. E esses sintomas podem causar outro problema: a compulsão alimentar.
Um estudo divulgado no periódico Clinical Nutrition teve como objetivo determinar a prevalência desse problema, que é o desejo de consumo de alimentos ricos em gorduras e açúcares, associada ao estresse e qualidade de sono entre 644 estudantes universitários, de 18 a 28 anos.
De acordo com o estudo, a prevalência do quadro foi de 10,1% entre os estudantes. Mais da metade dos participantes (56,5%) demonstrou uma baixa qualidade de sono, sendo que naqueles que possuíam o diagnóstico de compulsão alimentar, a porcentagem saltava para 81,2%.
Hábitos de risco para compulsão alimentar
A pesquisa também apontou que alguns hábitos e estilos de vida podem aumentar a incidência da compulsão alimentar. Entre os analisados, foi possível notar que indivíduos que moravam com outros colegas eram mais propensos a apresentar os sintomas do quadro, em comparação àqueles que viviam sozinhos ou com a família.
O mesmo vale para quem fuma. Durante a análise, foi possível identificar que os participantes tabagistas tinham maiores índices ligados ao problema, ao estresse e à baixa qualidade de sono do que os não fumantes.
Outros fatores que talvez pudessem alterar os resultados, segundo o estudo, incluíam os valores do IMC e a idade. Os participantes da pesquisa que eram mais jovens e estavam com sobrepeso se mostraram mais predispostos a terem problemas com a compulsão alimentar.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.