Pesquisadores brasileiros conduziram experimentos emcamundongos que foram divididos em três grupos experimentais: Controle (animaisinfundidos com agente tampão e sem tratamento oral); PA (animais infundidos compeptídeo β-amiloide e sem tratamento oral); E PA + ECR (animais infundidos com peptídeoβ-amiloide e tratados com 800mg/kg/dia de extrato de casca de romã).
Os resultados demonstraram que o consumo do extrato dacasca da romã foi capaz de inibir a atividade da enzima acetilcolinesterase ematé 77% nos animais.
Outro dado importante é que os camundongos tratadosapresentaram altos níveis de substâncias que favorecem a sobrevivência dosneurônios, e foram capazes de reduzir placas amiloides, uma das principaiscaracterísticas da doença de Alzheimer. Além disso, os animais que consumiram acasca da romã apresentaram melhor manutenção da memória do que os que não aingeriram.
Observou-se também uma redução na peroxidação lipídica ena concentração da citocina pró-inflamatória TNF-α no grupo tratado.
“Neste estudo, verificamos que o extrato de casca deromã, produto normalmente considerado como resíduo, é também uma fonte decompostos bioativos que podem ter efeitos neuroprotetores que envolvem múltiplosmecanismos para prevenir o estabelecimento e progressão do processoneurodegenerativo induzido por infusão com peptídeo β-amiloide em camundongos”,concluem os autores.
“Juntos, esses dados apoiam o conceito de que o extratode casca de romã pode ser considerado um neuroprotetor e pode ser usado comoagente para o tratamento da doença de Alzheimer. Este trabalho é o primeiropasso para a investigação clínica de extrato de casca de romã na demência”,afirmam.