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Consumo de fórmulas infantis e obesidade

Com o objetivo de avaliar arelação entre o consumo de fórmulas infantis, o volume consumido, o crescimentode crianças, e a prevalência de sobrepeso e obesidade, Huang e colaboradoresrealizaram estudo prospectivo e observacional com 1093 participantes. Ascrianças foram avaliadas com 3 meses de idade e divididas nesse momento em 3grupos: alimentadas com leite materno (LM), alimentadas com baixo volume defórmula infantil – <840ml/dia (BVF), e alimentadas com alto volume defórmula infantil – ≥840 ml/dia (AVF).

Uma entrevista foi realizada comos responsáveis aos 3, 6 e 12 meses de idade das crianças. As informaçõescoletadas incluíram questões sobre práticas alimentares, qualidade de sono euso de suplementos nutricionais. Foram aferidos o peso e o comprimento ecalculados os índices em escore z de peso para comprimento (P/C) e IMC para aidade (IMC/I).

Os autores observaram que as mãesdo grupo LM tinham maior prevalência de IMC adequado no pré parte e realizarammenos cesarianas que as mães dos grupos BVF e AVF.

63,7% dos bebês tiveramintrodução de alimentos sólidos antes dos 6 meses de idade. Os valores isoladosde peso e comprimento do grupo AVF foram maiores que os valores do grupo LM. Adiferença no escore P/C entre o grupo LM e BVF e LM e AVF só foi significativaaos 12 meses, e a diferença no escore IMC/I foi significativa aos 6 e aos 12meses quando comparado grupo LM e AVF, e apenas aos 12 meses quando comparado ogrupo LM ao BVF. O grupo AVF foi o que teve maior aumento de P/C E IMC/I.

Os autores concluíram quecrianças que consomem alto volume de fórmula ganham mais peso corporal, o quepode ter relação com aumento de excesso de peso e obesidade. Sugerem, então,que esse alto consumo seja evitado e que sejam realizados estudos para avaliaros mecanismos para a associação observada.

 

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