Lee e colaboradores realizaramestudo caso-controle com objetivo de avaliar o impacto do consumo ou não deoleaginosas na incidência de câncer colorretal. Para isso, 923 pacientes comdiagnóstico da doença e 1846 pacientes saudáveis (controle) foram recrutados doCentro Nacional de Câncer da Coréia. Foiaplicado questionário de frequência alimentar (QFA) semi-quantitativo com 106itens. O consumo de oleaginosas (nozes, amendoim e amêndoas) foi classificadocomo <1 porções por semana, 1–3 porções por semana e ≥3 porções por semana,sendo que 1 porção representava 15g.
Após ajuste para idade, nível deescolaridade, consumo de álcool, IMC, prática regular de exercício físico,ingestão de carne vermelha, frutas e vegetais, e consumo total de energia, foiobservada relação inversa entre risco de câncer colorretal e consumo de oleaginosasentre homens e mulheres. A sub análise mostrou que comparado ao grupo que nãoconsumia oleaginosas, os homens com consumo ≥ a 3 porções por semana tiveram reduçãono risco de câncer de cólon proximal (OR: 0,25), câncer de cólon distal (OR:0,39) e câncer retal (OR: 0,23). Mulheres com alto consumo de oleaginosastiveram redução no risco de câncer de cólon distal (OR: 0,13) e câncer retal (OR:0,40).
Os autores concluíram que consumir oleaginosas comfrequência está associado à redução do risco de câncer colorretal em coreanos,o que reforça a importância do consumo desses alimentos.