Wang e colaboradores realizaram umarevisão de literatura para descrever sistematicamente o potencial terapeuticoda curcumina em modelos animais com DP a fim de proporcionar uma avaliação maiscompreensiva de seus efeitos.
Foram selecionados 13 estudos queatendiam aos critérios de elegibilidade. Estes trabalhos contaram com 298animais avaliados. Os estudos utilizaram doses de 5 a 200mg de curcumina por kgde peso e a suplementação teve duração de 1 dia até 14 semanas.
Os autores encontraram que a maioria dos estudos experimentaisdemonstraram que a curcumina apresentou um efeito neuroprotetor significativoquando comparada ao placebo. Cinco estudos indicaram um efeitoanti-inflamatório do componente da cúrcuma (p <0,05). Quatro estudosmostraram a capacidade antioxidante da curcumina, com consequente proteção dosneurônios da substância negra e melhora dos níveis de dopamina estriatal. Alémdisso, dois estudos mostraram que o tratamento com cúrcuma foi também eficaz naredução da apoptose neuronal e na melhoria do resultado funcional.
Apenas um estudo não encontroubenefício da planta contra o dano em hipocampo e homeostase deneurotransmissores induzidos por manganês.
Em conclusão, os estudosabordados apoiam os benefícios da utilização de curcumina. A planta parece serum agente neuroprotetor promissor para ser utilizado na DP por apresentarpropriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e anti-apoptose, e melhorar a função neurológica.