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Efeito da suplementação de micronutrientes pré-natal na função cognitiva de crianças

Privação nutricional na gravidez pode alterar o crescimento neural do fetoe afetar o funcionamento cognitivo e desenvolvimento da criança. Dulal ecolaboradores analisaram se uma suplementação materna com polivitamínico emineral (PVM) durante a gestação estaria associado à geração de crianças commelhores desenvolvimentos cognitivos quando comparada à suplementação maternasomente ferro e ácido fólico (FAF).

Foi realizado estudo randomizado controlado duplo cego de acompanhamentocom seleção de 1200 gestantes randomizadas em 2 grupos de 600 mulheres: suplementoPVM a partir da 12ª semana de gestação ou suplemento FAF conforme protocologestacional. Foram avaliados o peso ao nascer e a idade gestacinal. Quando ascrianças completaram 10 e 13 anos, foi aplicada a Escala Completa de Quocientede Inteligência (FSIQ) de crianças usando o Teste de inteligência não verbal  universal (UNIT), e avaliada a funçãoexecutiva através  do teste de contagemde Stroop.

Das gestantes selecionadas,  813crianças foram avaliadas. Os grupos de crianças foram bastante homogêneos. Osautores não encontraram diferença entre o QI, o teste UNIT (memória, raciocínioe quocientes simbólicos e não simbólicos) e o teste Stroop de crianças cujasmães foram suplementadas com PVM em comparação as mães com FAF.

Dessa maneira, os autores concluiram que não há evidências de benefícios dasuplementação polivitamínica e mineral no período pré-natal em comparação com asuplementação FAF sobre a inteligencia e o raciocínio de crianças até os 12anos de idade.

 

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