Para isso, 96 pacientes com idade superiora 60 anos foram avaliados, sendo que 50 idosos apresentavam diagnóstico desarcopenia moderada e 46 idosos não apresentavam alteração de força e massamuscular. Os grupos realizaram exames de BIA para avaliação de massa muscularesquelética apendicular (ASM), força de preensão da mão dominante, e avelocidade de caminhada de 4m. Também, foram avaliados 21 biomarcadores séricos.
Os autores desenvolveram um escore de risco a partir de quatrobiomarcadores séricos, incluindo aqueles que diferiramsignificativamente entre o grupo saudável e com sarcopenia: Interleucina 6(IL-6), proteína secretada ácida e ricaem cisteína(SPARC), Fator de inibição da migração de macrófagos (MIF) e Fator de Crescimento Semelhante a Insulina 1 (IGF-1). Foi realizada análise de regressão paramúltiplos biomarcadores, e a pontuação de risco para cada indivíduo foicalculada como a soma da pontuação de risco para cada biomarcador, que foiderivada da multiplicação do nível sérico de um biomarcador pelo coeficientecorrespondente. Posteriormente, os indivíduos foram divididos em dois grupos(alto e baixo risco de sarcopenia), utilizando o corte mediano do escore derisco como um limiar.
A frequência desarcopenia clinicamente identificada foi significativamente maior no grupo dealto risco pelo escore do que no grupo de baixo risco (p = 0,002, intervalo deconfiança de 95% (IC) = 1,56-11,59), indicando que a análise de biomarcadores éclinicamente valiosa para o diagnóstico da doença. O melhor valor de cortede 1,529 apresentou sensibilidade de 70,0% e especificidade de 78,3% (IC95% = 2,80-21,69,p <0,0001).
Os resultadossugerem que o escore de risco baseado em múltiplos biomarcadores selecionados demonstrabom valor preditivo para a sarcopenia.