A idade média da população foi de54 anos e a maioria homens (62.9%), sendo que 35.1% apresentou disfunçãodiastólica. Indivíduos com DDVE apresentaram maior idade e tabagismo, maiorincidência de Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial (HAS), e níveismaiores de IMC, Circunferência da Cintura (CC), AST, ALT, triglicérides,glicemia de jejum, insulina, além de níveis menores de HDL quando comparados àindivíduos sem DDVE.
A prevalência encontrada paraDHGNA foi de 39.7% e estes indivíduos apresentaram maiores taxas de DM e HAS,maior pressão arterial, IMC, CC, AST, ALT, triglicérides, LDL, glicemia dejejum e HOMA-IR e menores níveis de HDL que indivíduos sem DHGNA. Indivíduoscom DHGNA apresentaram maior prevalência (p< 0.001) e maior severidade de DDVE.A presença de fibrose hepática potencializou essas associações, sendo que orisco de DDVE de acordo com o grau de fibrose foi mais pronunciado emindivíduos não obesos comparados com indivíduos obesos. A presença de DHGNA associou-sea um aumento de 68% no risco para DDVE.
Com isso, os autores concluíramque a DHGNA associou-se ao aumento do risco de DDVE, e essa relação épotencializada pela presença de fibrose em não obesos. Esses dados alertam a necessidade de avaliar orisco de disfunção diastólica do VE e outras doençascardiovasculares associadas em pacientes com DHGNA.