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Estímulo ambiental pode prevenir obesidade infantil

Reforço Alimentar

Reforço Alimentar

É comum muitos pais relatarem que seus filhos apresentam um apetite exagerado e comem demasiadamente. Mas por outro lado, alguns pais dizem ter dificuldades para alimentar seus filhos e fazê-los comer é um grande sacrifício.

Características individuais relacionadas ao apetite são vistas nas primeiras semanas de vida. Estudos têm evidenciado que crianças em ambiente com maior reforço alimentar (RA) apresentam maior risco para desenvolvimento de obesidade.

Estudo conduzido por Kong e colaboradores teve como objetivo analisar a relação entre traços do apetite com reforços alimentares e não alimentares em crianças de 9 a 18 meses de vida, além de observar se tais reforços podem influenciar na relação do peso e altura.

Os autores aplicaram aos participantes tarefas relacionadas a atividades alimentares e não alimentares (Televisão, brincadeiras com bolha e música), questionário comportamental de bebês, informações antropométricas e demográficas.

Resultados

Foi demonstrado que o aumento do apetite em geral se correlacionou positivamente com o reforço alimentar, além da relação peso-altura, porém, se correlacionou negativamente com reforço não alimentar, contexto no qual as crianças estavam envolvidas em atividades recreativas com música ou televisão. Os parâmetros de resposta à saciedade mostraram associação negativa e relação peso-altura com o reforço alimentar. Além disso bebês com maior apetite demonstraram menor motivação para a realização de atividades não alimentares.

Os autores indicaram que a promoção de atividades estimulantes e não relacionadas à alimentação em casa pareceram ter um efeito protetor contra o desenvolvimento precoce de obesidade, já que quando expostos à ambiente com reforço alimentar, os bebês apresentaram redução significativa de sinalização da saciedade.

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