103estudantes universitários (25 homens e 78 mulheres) foram recrutados paraavaliar a adesão às recomendações dietéticas das diretrizes e examinar acontribuição da força do hábito na previsão da ingestão de alimentos. Osparticipantes responderam questionário que envolvia a força do hábito de consumode grupos de alimentos como frutas, legumes, grãos integrais, leite, carne,alimentos de conveniência, lanches açucarados e salgados, água e bebidasaçucaradas. Duas semanas após a primeira aplicação do questionário, a ingestãode alimentos foi avaliada por questionário de frequência alimentar (QFA).
Deacordo com os resultados, a maioria dos estudantes não atingiram asrecomendações das diretrizes alimentares, exceto para carne, ovos, óleo,gordura e água. Apenas 4,2% dos homens e 15,4% das mulheres consumiram,diariamente, quantidade de vegetais recomendada. Com relação às frutas, as recomendaçõesforam atendidas por 20,8% dos homens e 43,6% das mulheres.
A força do hábito foisignificativamente associada ao consumo real da maioria dos grupos alimentaresavaliados. Por exemplo, ter o hábito de consumir pelo menos 1,5 litros de águaou outras bebidas não adoçadas por dia foi fortemente relacionado ao seuconsumo real. Também se verificou que o hábito de consumir fruta foi associadode maneira significativa com menores valores de IMC (correlação de 0,307 – p=0,002).
Os autores concluíram que aderir às recomendações dietéticas pode ser difícil para os estudantes, eque estratégias focando em melhorar a “força do hábito” podem ser válidas paramelhorar a ingestão de alimentos.