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Fórmulas preditivas são ineficazes para calcular o gasto energético de pacientes críticos

Um estudo publicado no Journal of Parenteral and Enteral Nutrition avaliou a acurácia do uso de fórmulas preditivas de gasto energético em pacientes graves sob ventilação mecânica e concluíram que houve uma diferença na acurácia dessas nessa população.
 
O padrão ouro para o cálculo do gasto energético de repouso (GER) é aquele que utiliza a calorimetria indireta (CI). Porém, na ausência do aparelho, o GER pode ser calculado por fórmulas matemáticas preditivas. 
 
Pesquisadores australianos conduziram uma revisão sistemática contendo 18 estudos que compararam o valor do GER obtido pela CI e o GER calculado a partir de 13 fórmulas preditivas.
 
Os resultados demonstraram que 43% das fórmulas aplicadas demonstraram o valor do GER abaixo do recomendado pela CI e 66% apresentaram valores acima.
 
Os autores afirmam que a hipoalimentação e a hiperalimentação têm sido associadas com desfechos clínicos negativos em pacientes gravemente enfermos, o que aumenta os riscos de complicações, desnutrição e de mortalidade. Neste sentido, é imprescindível o cálculo adequado das necessidades energéticas de cada paciente.
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