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Ingestão de bebida pré operatória não está relacionada à riscos perioperatórios

Oshima e sua equipe realizaram revisãosistemática e meta análise a fim de investigar os desfechos clínicos associadosao uso de solução de reidratação oral pré-operatória (SROP).

 

Foram incluídos seis artigos com um total de546 pacientes com classificação de ASA I ou II. Os pacientes eram alocadosaleatoriamente para o grupo SROP (n=271) ou controle (jejum ou água – n=275). Ospacientes do grupo SROP receberam de 1000 a 1500 ml de solução entre 21h danoite anterior à cirurgia e 2 horas antes da operação, geralmente realizadapela manhã, enquanto o grupo controle ficava em jejum absoluto ou com ingestãode água das 21h até o horário da operação. Todos os pacientes receberamanestesia geral. As amostras foram homogêneas. Foram avaliadas as variáveis deincidência de aspiração e vômito durante a indução da anestesia, volume delíquido gástrico (volume absoluto), pH gástrico, variação do volume sistólico(VVS) durante a indução da anestesia.

 

Os autores encontraram que não houve aspiraçãoou vômito em nenhum dos grupos até o primeiro dia de pós operatório. Aadministração de SRO não causou diferença significativa no volume gástrico oupH gástrico em comparação com o grupo controle. Em contraste, o SRO resultou emuma redução significativa na VVS durante o período de indução da anestesia.

 

A partir dessa revisão sistemática, os autoresconcluíram que a terapia de reidratação oral não aumenta o risco de aspiraçãoou vômito. Em contrapartida, pode ajudar a estabilizar a dinâmica circulatóriadurante a indução anestésica.

 

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