Liderada por Nielsen, a equipe avaliou dados de 6.052adultos participantes de uma coorte norte-americana. A doença periodontal foidefinida como grave, moderada, leve e nenhuma, de acordo com a os critérios declassificação do Center of DiseaseControl (CDC) e da Academia Americana de Periodontia.
A ingestão alimentar foi avaliada através derecordatórios de 24 horas e a relação entre a ingestão de fibras, grãosintegrais, frutas e vegetais com doença periodontal foi analisada através demodelos multivariados ajustados.
De acordo com os resultados, a ingestão no quartil maisbaixo de fibra dietética foi associada com maior severidade de periodontite doque a ingestão de fibra dietética no quartil mais alto (OR: 1,27; IC 95%: 1,00,1,62).
Com relação aos alimentos, os adultos no quartil maisbaixo de ingestão de grãos integrais apresentaram maior probabilidade de terdoença periodontal grave do que os adultos no quartil mais alto de consumo degrãos integrais. (OR: 1,32; IC 95%: 1,08; 1,62).
Entretanto, o consumo de frutas e vegetais não foisignificativamente associado a periodontite.
“Estes achados são importantes porque a doençaperiodontal, que é uma doença inflamatória crônica, está associada com doenças cardiovascularese hipertensão”, afirmam os autores.