Estudo publicado no British Journal of Nutrition demonstrou que uma maior ingestão de leucina em conjunto com a ingestão adequada de proteína total, foram associadas com a retenção de massa magra (MM) em uma população dinamarquesa de idosos saudáveis.
Segundo os autores, a ingestão dietética de leucina é um possível mediador chave do anabolismo, e, por isso, esse estudo teve como objetivo avaliar esta relação ao longo de 6 anos entre adultos dinamarqueses.
A ingestão de leucina na dieta foi avaliada no início do estudo e após 6 anos em 368 homens e mulheres, com idades entre 35 e 65 anos. Mudanças na MM ao longo dos 6 anos foram avaliadas por meio de bioimpedância elétrica usando equações desenvolvidas para esta população. A associação entre a leucina e mudanças na MM foram examinadas por meio de regressão linear múltipla e análise ANCOVA ajustada para potenciais fatores de confusão.
A ingestão de leucina foi associada com a mudança de MM naqueles indivíduos com mais de 65 (n = 79), sem efeito observado em pessoas com menos de 65 anos. Os participantes mais velhos no maior quartil de ingestão de leucina (7,1g/d) mantiveram a MM ao longo dos 6 anos, enquanto aqueles com consumos mais baixos foram associados com perda de massa magra no mesmo período.
“Para dinamarqueses com 65 anos ou mais, uma maior ingestão de leucina foi associada a uma maior retenção de MM em longo prazo”, concluem os autores. “Este estudo corrobora os resultados de investigações laboratoriais em relação à ingestão de proteína e leucina e mudanças na MM. No entanto, uma amostra mais diversificada e maior é necessária para a confirmação dos resultados”, afirmam.