Estudo realizado pelo Medscape com 2.288 médicos, profissionais de enfermagem e estudantes de medicina no território brasileiro buscou identificar as práticas de assédio, abuso e má conduta dentro da área hospitalar.
Um a cada dez participantes (12%) respondeu que dentro do ambiente de trabalho a prática de assédio sexual é totalmente aceita e 46% mostrou receio de que os colegas de trabalho que geram mais receitas e praticam assédio sexual não sejam punidos como deveriam. 34% mostraram uma preocupação com a condução da investigação de denúncias de abuso sexuais feitas dentro do ambiente de trabalho e dos profissionais encarregados.
Buscando visualizar o impacto do assédio e abuso sexual no ambiente de trabalho, o estudo realizou uma pergunta sobre o impacto da má conduta na realização do trabalho habitual do assediado após o ocorrido e mostrou um resultado crítico: 90% dos participantes responderam que o assédio impacta negativamente no atendimento direto ao paciente.
O estudo categorizou também as profissões mais propensas a sofrerem e realizarem práticas de má conduta, locais mais comuns da prática de assédio sexual, práticas mais realizadas de assédio e motivos do assediado para não realizar a denúncia.
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