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O consumo de água pela mulher deve ser maior durante a gravidez e a lactação?

Sim. Uma adequada ingestão hídrica é essencial para a manutenção dos processos fisiológicos do organismo. Na gravidez e na lactação, isso não é diferente, portanto, as gestantes e lactantes devem ser encorajadas a aumentar a ingestão de água para atender às necessidades.

 

As gestantes devem aumentar o consumo de água, tanto para suprir as perdas diárias de líquido através da urina, das fezes, da respiração e do suor, como para atender às necessidades do organismo, que estão aumentadas nessa fase devido a circulação fetal, o líquido amniótico (que contém aproximadamente 98 a 99% de água) e a elevação do volume sanguíneo. O aumento da ingestão de água na gestação também assegura para a mãe reservas suficientes para tolerar as perdas de sangue durante o parto e ajudar na constipação, que é frequente na gestação pela redução do movimento do intestino.

A quantidade necessária de líquidos a ser ingerida por um indivíduo pode ser calculada com base no consumo alimentar: 1 a 1,5 ml de água para cada caloria consumida, por exemplo, uma pessoa que consome 2000 kcal deveria ingerir de 2 a 3L de líquidos diariamente. As gestantes que estão dentro do peso normal são aconselhadas a aumentar seu consumo calórico por cerca de 300 kcal, a partir do segundo trimestre, portanto, sua ingestão hídrica deve aumentar em, pelo menos, 300 ml.

Na amamentação, o consumo de água também deve estar aumentado. O leite materno é composto por 87% de água e as mães fornecem, em média, 750 ml de leite para seus bebês por dia durante a amamentação. A recomendação nesse caso é de que a mulher ingira um copo de água em cada refeição e sempre que ela amamentar. É importante considerar que a Organização Mundial de Saúde recomenda que os bebês recebam exclusivamente leite materno durante os primeiros seis meses de idade.

 

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