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O que siginifica superfood?

O termo superfood ou superalimento tornou-se popular através da mídia e de consumidores, sendo um termo de marketing utilizado para descrever alimentos que contenham nutrientes ou compostos bioativos com propriedades que possam prevenir ou tratar doenças.
 
A busca na internet pela palavra “superfood” revela cerca de 10 milhões de resultados, predominantemente de blogs de saúde e nutrição, jornais e revistas online e fornecedores de suplementos nutricionais. Apesar de sua onipresença na mídia, no entanto, não há uma definição oficial ou legal de um superalimento. O dicionário Oxford Inglês, por exemplo, descreve um superalimento como “um alimento rico em nutrientes considerado especialmente benéfico para a saúde e bem-estar”, enquanto o dicionário Merriam-Webster omite qualquer referência à saúde e o define como “um alimento com grande densidade nutricional, rico com vitaminas, minerais, fibras, antioxidantes e/ou fitonutrientes”.
 
É importante olhar atentamente para a evidência científica por trás dos superalimentos da mídia. O mirtilo é um dos superalimentos mais populares e bem conhecidos, e suas propriedades funcionais têm sido estudados com frequência por pesquisadores. Possui concentrações elevadas de um grupo de antocianinas, e seu consumo regular foi associado com melhor função vascular, inibição de crescimento de células cancerígenas e reversão no declínio da memória. 
 
Outras frutas que têm sido classificadas como superalimentos incluem açaí, cuja polpa também é rica em antocianinas, e a romã. Estudos sugerem que a romã pode reduzir a pressão arterial a curto prazo, bem como reduzir o estresse oxidativo em pessoas saudáveis.
 
Esses são apenas alguns dos muitos estudos que analisaram as propriedades de saúde dos alimentos. À primeira vista, eles parecem dar peso à existência de certos superalimentos, pois certamente, os nutrientes nesses alimentos demonstraram várias propriedades promotoras de saúde. Mas um olhar mais atento revela a dificuldade em aplicar os resultados de alguns estudos para dietas reais. Isso ocorre porque as condições em que os alimentos são estudados no laboratório são frequentemente muito diferentes da forma como esses alimentos são normalmente consumidos pelas pessoas no cotidiano.
 
De acordo com o European Food Information Council, quando se trata de garantir a ingestão equilibrada de nutrientes para uma boa saúde é preciso aumentar a variedade de alimentos nutritivos nas dietas, em vez de concentrar exclusivamente em uma porção de alimentos com propriedades funcionais.
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