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Para os idosos, qual o impacto da redução do sedentarismo?

Estudo coordenado por Galmes-Panades teve como objetivo determinar a associação prospectiva entre mudanças nos níveis de atividade física (AF) e sedentarismo e a composição corporal.  Para isso foram selecionados homens entre 55-75 anos e mulheres entre 60-75 anos com IMC ≥ 27 e < 40kg/m² e ≥ 3 componentes de síndrome metabólica. Os participantes foram randomizados em grupo intervenção, no qual receberam uma intervenção multifatorial para perda de peso, e em grupo controle, que receberam orientações sobre MetDiet, sem restrição calórica, e cuidados de rotina. As variáveis foram coletadas no inicio do estudo, aos 6 meses e aos 12 meses, onde foram mensurados composição corporal total e regional por DXA. Os participantes responderam um questionário no inicio do estudo com o nível de atividade física (NAF) realizada no mês anterior e com o tempo de sedentarismo (TS) no último ano, além de dados demográficos, médicos, frequência alimentar e quantificada hemoglobina glicada.

Fizeram parte do estudo 1564 indivíduos, sendo a maioria com 65 anos, IMC 32,5 kg/m² e 52% homens. Após 12 meses os participantes de ambos os grupos reduziram sua circunferência da cintura, IMC e ingestão calórica total, percentual de gordura corporal e visceral e tempo de TV e aumentaram NAF, atividade física leve e vigorosa, percentual de massa magra, e razão massa magra/gorda, comparado ao inicio do estudo. Um aumento de 30 minutos/dia na atividade física se associou a redução da gordura corporal e visceral e ao aumento de massa muscular e razão massa magra/gorda.

Dessa maneira, os autores concluíram que incrementos no NAF e reduções de SB ao longo de 12 meses de acompanhamento foi associado a uma melhora no perfil de composição corporal em idosos com sobrepeso ou obesidade e Síndrome Metabólica. Substituir o tempo inativo e tempo na cama por qualquer atividade física foram associados a melhorias na composição corporal. Com base nos resultados atuais, a promoção de atividade física moderada a vigorosa proporcionaria os maiores benefícios à saúde em idosos, seguido de atividade física de baixa intensidade.

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