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Parenteral tardia está associada à melhor custo-benefício em pacientes críticos pediátricos – estudo PEPaNIC

Estudo multicêntrico randomizadoe controlado teve como objetivo comparar o custo-benefício da NutriçãoParenteral Tardia (NPT) versus Nutrição Parenteral Precoce (NPP) em crianças emestado crítico. Para isso, 1440 pacientes com idade entre 0 e 17 anos foramrandomizados em grupo NPP (início da terapia nutricional em 24 horas) e grupoNPT (início da terapia nutricional em 1 semana).

Os autores encontraram que a NPTfoi associada à redução dos custos médios diretos em 7180 euros por paciente,representando uma economia de 21%. A NPT também reduziu os custos de internaçãona UTI, o custo relacionado a medicações, e os custos relacionados à ventilaçãomecânica. Avaliando a população de acordo com a condição clínica, foiconstatado que os pacientes admitidos por questões médicas não relacionadas aproblemas neurológicos e pacientes admitidos para realização de cirurgias nãocardíacas apresentaram maior redução dos cursos com a NPT (P=0,04 e p = 0,05respectivamente).

Para a avaliação decusto-benefício, a incidência de novas infecções na UTI foi avaliada e osresultados mostraram que o número de pacientes admitidos na UTI por novainfecção foi menor no grupo NPT do que no grupo NPP (P<0,001).

O custo com a parenteral em sirepresentou apenas 2,1% dos custos hospitalares totais, o que nos traz a ideiade que a redução dos custos associados ao uso da NPT vai além do fato de nãoter o gasto associado à compra da nutrição parenteral.

Puffelen e colaboradores concluíram que a NPTreduziu os custos médios diretos em 21% e que pode ser benéfica para criançasem UTI.

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