Não existem alimentos proibidos. No entanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as mulheres em fase de lactação devem evitar toda a alimentação de difícil digestão, como os alimentos muito condimentados e bebidas alcoólicas.
Alimentos contendo cafeína, como café, chá, refrigerantes e chocolates devem ser consumidos moderadamente nesse período. Em grande quantidade, a cafeína pode causar cólica, irritação e aumento no peristaltismo do bebê. Diante disso, a Academia Americana de Pediatria recomenda que o consumo de café seja de no máximo 3 xícaras ao longo do dia.
Assim como na gravidez, a ciência não tem como estabelecer níveis seguros para a ingestão de álcool pelas mães que amamentam, mas é conhecido que quanto mais se ingere maior é tempo para o álcool ser eliminado do organismo. Além de diminuir a produção de leite, o álcool pode alterar o sabor do leite, o que pode ser desagradável para alguns bebês, estimulando o desmame precoce. Ao contrário do que algumas pessoas acreditam o consumo de cerveja não aumenta a produção de leite.
Com relação ao uso de adoçantes, a Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia publicou uma revisão da literatura sobre a segurança do uso de adoçantes por gestantes e lactantes e concluíram que o uso de adoçantes durante a gestação e lactação deve ser reservado para pacientes que precisam controlar o seu ganho de peso e para as diabéticas e, nesses casos, deve-se dar preferência ao aspartame, sucralose, acessulfame-K e a estévia.
Há ainda, algumas indicações de redução no consumo de alimentos considerados flatulentos como vegetais crucíferos e feijões, pois acredita-se que causam cólicas e gases no bebê. Mas é importante lembrar que alguns bebês são mais sensíveis do que outros, de modo que se deve estar atento às reações da criança diante dos alimentos que compõe a dieta da mãe.
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