Estudos têm sugerido que a baixa ingestão de magnésio e seus baixos níveis sanguíneos estão associados com diabetes tipo 2, síndrome metabólica, proteína C-reativa elevada (um dos marcadores de inflamação), hipertensão, doença vascular aterosclerótica, morte súbita cardíaca, osteoporose, enxaqueca, asma e câncer de cólon.
Além disso, outras pesquisas demonstram que os níveis séricos de magnésio são inversamente proporcionais aos níveis de proteína C-reativa em pacientes com sobrepeso/obesidade, pacientes em hemodiálise ou com insuficiência cardíaca.
Diversos trabalhos têm demonstrado que a ingestão dietética de magnésio por idosos é relativamente baixa. Esse baixo consumo pode ser devido a diversos fatores, incluindo falta de apetite, perda do paladar e do olfato, próteses mal ajustadas, dificuldade em fazer compras e de preparar as refeições. Além disso, o processo de envelhecimento provoca alterações no metabolismo de magnésio, levando à diminuição de sua absorção intestinal e aumento da excreção urinária. Com isso, uma dieta pobre em magnésio pode colocar essa população em risco de deficiência de magnésio e suas consequências.
O magnésio é necessário para mais de 300 reações bioquímicas no corpo humano e aproximadamente 50% de sua concentração corporal é encontrada no osso. Esse micronutriente ajuda na manutenção da massa muscular e função normal dos nervos, mantém o ritmo cardíaco regular e o metabolismo ósseo, além de melhorar o sistema imunológico. O magnésio também ajuda a regular a glicemia, promove a pressão sanguínea normal e está envolvido no metabolismo de energia e síntese de proteína.
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