As bebidas energéticas têm como principal característica a presença de substâncias que estimulam o sistema nervoso central. Estudos relatam sintomas de ansiedade grave com o consumo excessivo crônico (de seis a oito porções por dia, sendo uma porção equivalente a 250 ml) e que desaparecem após descontinuar o uso. Outras pesquisam observaram piora da psicose relacionada com a ingestão excessiva dessas bebidas.
As substâncias mais comuns presentes em bebidas energéticas são: cafeína, taurina, inositol, glucoronalactona, vitaminas do complexo B, vitamina C, sacarose, glicose, entre outras.
O conteúdo de cafeína pode variar entre 80 a 120 mg por porção. As evidências sugerem que o uso excessivo de cafeína presentes em bebidas energéticas pode resultar na perturbação do padrão do sono e em adolescentes pode estar associada com problemas de desenvolvimento.
Em estudo prospectivo realizado com 15 indivíduos saudáveis (idades entre 18 e 40 anos) foi verificado aumento significativo na frequência cardíaca e pressão arterial após o consumo de 1000 ml/dia de bebida energética durante 7 dias seguidos contendo 1000 mg de taurina e 100 mg de cafeína por porção.
Outra preocupação dos órgãos de saúde é a mistura de bebidas energéticas com bebidas alcoólicas. Essa combinação pode prejudicar a função cognitiva e reduzir os sintomas de intoxicação alcoólica, incluindo os efeitos depressores, aumentando assim a probabilidade de acidentes e/ou favorecendo a possibilidade de desenvolvimento de dependência do álcool.
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