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Qual o papel do probiótico na flora intestinal em relação a diabetes?

Fatores ambientais e a genética do hospedeiro se integram no controle da microbiota intestinal, o que pode ter papel importante no desenvolvimento de obesidade e resistência à insulina. Podemos até dizer que a microbiota intestina equivale a um órgão de grande atividade metabólica dentro de nosso organismo. Por exemplo, camundongos deficientes no receptor intestinal TLR2, em condições germ-free, estão protegidos de resistência à insulina, mesmo com indução dietética. Um estudo observou que a presença da microbiota intestinal pode reverter o fenótipo desses camundongos, induzindo uma resistência à insulina, mesmo em um camundongo deficiente do receptor TLR2.

 

O tratamento da microbiota com pré e probióticos pode modificar o perfil e os efeitos metabólicos de uma microbiota alterada. Um estudo aleatório, duplo cego e controlado, suplementou um shake com simbiótico contendo Lactobacillus acidophilus, Bifidobacterium bifidum e frutooligossacarideo, durante 10 dias, em indivíduos idosos diabéticos com objetivo de avaliar alterações na glicemia.

 

Observou-se significante redução na glicemia de jejum desses indivíduos (38,8%) ao se comparar os períodos pré e o pós-tratamento, enquanto que no grupo placebo não houve nenhuma alteração. Aparentemente, pré e probióticos podem melhorar rapidamente o estado metabólico alterado do hospedeiro, porém mais estudos são necessários para esclarecer os mecanismos de ação.

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