Foi divulgado resultado do estudo epidemiológico intitulado como “Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional”, realizado pelo Centro de Epidemiologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que teve como objetivo mapear a epidemiologia do coronavírus no Brasil
O estudo foi dividido em três etapas: a primeira fase, realizada de 14 a 21 de maio, totalizando 25.025 entrevistas e testes; a segunda, entre os dias 04 e 07 de junho, com o total de 31.165 entrevistas e testes; e a terceira, entre os dias 21 e 24 de junho, totalizando 33.207 entrevistas e testes.
A pesquisa traz repostas a questões científicas relevantes sobre a Covid-19 no país, incluindo proporção de pessoas com anticorpos que não apresentaram nenhum sintoma, a letalidade da infecção pelo vírus, a diferença na evolução da doença entre as regiões brasileiras, a proporção de pessoas com anticorpos em subgrupos de sexo, idade, cor da pele e nível socioeconômico e o grau de adesão da população ao distanciamento social.
A apuração de dados informou que, até o momento da pesquisa, 1,9% da população apresentou anticorpos e dos 2.064 participantes do inquérito que já tiveram infecção pelo coronavírus, 9% não relataram qualquer sintoma.
Foi evidenciado que as diferenças na evolução da doença entre as regiões do Brasil foram significativas. Na primeira fase, nenhuma região, exceto o Norte, apresentava percentual da população com anticorpos superior a 1%. Nas fases subsequentes, o Norte manteve os percentuais mais elevados, mas chamou atenção o crescimento acelerado no Nordeste, e tendências de crescimento também no Sudeste e no Centro-Oeste.
Quanto a adesão às recomendações de distanciamento social, o EPICOVID19-BR informou que o percentual das pessoas que relatou sair de casa diariamente aumentou de 20,2% na fase 1 para 23,2% na fase 2 e para 26,2% na fase 3.
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