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Suplementação com óleo de peixe beneficia jogadores de basquete em cadeira de rodas após exercício agudo

 

Um estudo conduzido por pesquisadores brasileiros demonstrou que a suplementação com óleo de peixe (OP) rica em ácido docosahexaenoico (DHA) melhorou o perfil lipídico, a função de neutrófilos, diminuiu a produção de marcadores inflamatórios e de lesão muscular em atletas de basquete em cadeira de rodas após uma partida de basquete. 
 
Isso porque pacientes com lesão medular possuem em desequilíbrio no perfil lipídico, aumentando o risco de desenvolverem doenças crônicas, como by TermBlazer” href=”http://www.nutritotal.com.br/admin/notas/?acao=ed&id=737#1712551″ class=”vaxixiqfquf”> diabetes, doenças cardiovasculares e dislipidemias. Além disso, também possuem maior incidência de infecções, principalmente do trato urinário e respiratório, o que eleva sua morbidade e mortalidade. Essas infecções podem estar relacionadas com um sistema imune deprimido, resultando em alterações nas funções imunes. 
 
Nesse sentido, tanto a alimentação quanto o exercício físico moderado poderiam contribuir para a melhoria do quadro clínico desses pacientes. Por isso, foi investigado o efeito da suplementação com OP rica em DHA antes e após o exercício agudo em atletas de basquete em cadeira de rodas. Ácidos graxos ômega-3, do tipo DHA, possuem propriedades anti-inflamatórias, que poderiam contribuir com a população estudada. 
 
Participaram do estudo oito atletas masculinos, sendo suplementados com 3 g de OP contendo 1500 mg de DHA por dia, durante 30 dias. Os autores avaliaram o perfil lipídico (colesterol total – CT; lipoproteína de alta densidade – HDL; lipoproteína de baixa densidade – LDL e triglicérides – TG), mediadores inflamatórios plasmáticos (proteína C-reativa, interleucina (IL) -1, IL-1ra, IL-4, IL-6, IL-8 e fator de necrose tumoral), os marcadores de dano muscular (creatina-quinase e lactato desidrogenase, LDH), e a função dos neutrófilos (produção de citocinas, capacidade fagocítica, perda de integridade da membrana, potencial de membrana mitocondrial, o acúmulo de lipídios neutros, externalização de fosfatidilserina, fragmentação de DNA, e produção de espécies reativas de oxigênio, ROS).
 
Os resultados demonstraram que o exercício agudo antes da suplementação aumentou os níveis plasmáticos de colesterol total, HDL, IL1ra, e IL-6, levou a uma perda da integridade da membrana, à produção de ROS, elevado potencial de membrana mitocondrial, capacidade fagocítica reduzida e produção de IL-6 pelos neutrófilos.
No entanto, os pesquisadores observaram que a suplementação preveniu o aumento nos níveis plasmáticos de colesterol total, LDH e de IL-6, a perda da integridade da membrana, e as alterações no potencial de membrana mitocondrial e na produção de ROS pelos neutrófilos, que foram induzidas pelo exercício.
 
“Com base nos resultados deste estudo, o consumo de OP rico em DHA por atletas de cadeira de rodas pode minimizar as alterações metabólicas e imunológicas induzidas pelo exercício agudo”, concluem os autores.

 

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