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Suplementação de proteína melhora composição corporal mas não melhora síndrome metabólica

 

Resultados de um estudo publicado no The Journal of Nutrition demonstram que uma maior ingestão total de proteína, em conjunto com o treinamento físico, promoveu mudanças positivas na composição corporal, mas não na síndrome metabólica (SM).
 
Com o objetivo de avaliar o impacto da ingestão total de proteína (TPro) e da mudança na ingestão total de proteína (MTPro) na composição corporal e na SM, Campbell e colaboradores acompanharam durante 36 semanas homens e mulheres com idade de 50 ± 0,7 anos. 
 
Os participantes realizaram exercícios de resistência 2 vezes por semana e exercícios aeróbicos 1 vez por semana, consumiram uma dieta irrestrita e, duas vezes ao dia, consumiram suplementos de 200 kcal contendo 0, 10, 20, ou 30 g de proteína de soro de leite. A ingestão de proteína foi avaliada através de registros alimentares. A média do índice de massa corporal (IMC) dos participantes era de 30,1 ± 0,3 kg/m² 
 
Os resultados demonstraram que TPro e MTPro foram inversamente associados com as mudanças na massa corporal, massa gorda (FM) e IMC. As alterações na composição corporal foram diferentes entre os grupos que consumiram diferentes concentrações de suplementos de proteína. Os grupos TPro que suplementaram menores quantidades de proteína apresentaram redução de massa gorda e aumento do percentual de massa magra em comparação com grupo o TPro que não suplementou proteína, enquanto o grupo TPro que suplementou a maior quantidade de proteína apresentou respostas intermédias de mudanças no percentual de massa gorda e massa magra. O ganho de massa magra não foi diferente entre os grupos. Além disso, a SM não foi influenciada pela TPro e CTPro.
 
Os autores concluem que apesar de a suplementação de proteína melhorar a composição corporal, não promoveu mudanças na síndrome metabólica.

 

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