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Suplementação de vitamina D na pós-menopausa não melhora densidade óssea

 

Mulheres na pós-menopausa que tomaram suplementos de vitamina D aumentaram a absorção de cálcio, mas isso não se traduziu em benefícios na densidade óssea, função muscular, massa muscular.
 
Trata-se de um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo realizado com 230 mulheres na pós-menopausa com níveis de 25-hidroxivitamina D entre 14 e 27 ng / mL. As participantes foram aconselhadas a consumir entre 600 e 1400 mg de cálcio por dia, uma quantidade típica das mulheres americanas na pós-menopausa.
 
As mulheres foram divididas em um grupo que recebeu baixa dose de vitamina D (800 UI de vitamina D por dia), um grupo que recebeu uma dose elevada (50.000 UI de vitamina D duas vezes por mês), e um grupo placebo. As mulheres do grupo dose elevada ainda receberam doses extras conforme necessário, para que os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D fossem mantidos acima de 30 ng/mL, nível atualmente recomendado por alguns pesquisadores.
 
Após 1 ano a absorção de cálcio aumentou 1% nas mulheres que receberam a dose mais elevada, mas diminuiu 2% naqueles que receberam a dose baixa e 1,3% naqueles que receberam placebo. Não houve diferença entre os três grupos na densidade mineral óssea, massa muscular, número de quedas ou fraturas.
 
Os investigadores referem que alguns participantes eram negros, e os resultados não são generalizáveis a homens, jovens adultos, ou mulheres com mais de 75 anos.
 
“Nós não encontramos dados que suportem as recomendações dos especialistas para manter os níveis séricos de 25 (OH) D acima de 30 ng/mL em mulheres na pós-menopausa”, concluem os autores.

 

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