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Suplemento imunomodulador melhora desfechos clínicos após cirurgia ortopédica

suplemento imunomodulador idosos qualidade de vida

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Cirurgias de artroplastia total de quadril ou de joelho são frequentes entre idosos e podem resultar em dor crônica, deficiências e redução de qualidade de vida em idosos. Pensando nisso, um grupo de pesquisadores brasileiros acaba de publicar no JPEN, o jornal científico da ASPEN, um estudo que avaliou o impacto positivo do uso de suplemento imunomodulador em idosos que passaram por cirurgia de artroplastia de quadril ou joelho.

Idosos recebiam suplementação 3 vezes por dia
Ao todo, foram incluídos neste estudo 3.015 idosos, com idade média de 72 anos e IMC médio de 30,6kg/m², que foram divididos em 2 grupos. Um grupo recebeu 600ml de suplemento oral imunomoduladora, divididos em 3vezes por dia, durante 5 dias antes da cirurgia e 5 dias depois da cirurgia. O outro grupo, considerado controle, não recebeu essa suplementação. O suplemento imunomodulador continha aminoácidos arginina e glutamina, óleo de peixe [ácidos graxos ω-3] e nucleotídeos, e os pesquisadores avaliaram dados antropométricos, tempo de internação, complicações infecciosas e não infecciosas, necessidade de UTI, necessidade de transfusão sanguínea e níveis de proteína C-reativa (PCR).

Grupo que foi suplementado apresentou menos complicações
De maneira geral, os pesquisadores observaram que os idosos que receberam o suplemento imunomoduladora tiveram uma duração mais curta do tempo de internação (p<0,001), taxas de complicações infecciosas e não infecciosas mais baixas (p<0,001) e precisaram menos de transfusão sanguínea (p<0,001) e apresentaram níveis mais baixos de PCR (p<0,001) do que o grupo de idosos que não recebeu suplementação.

Conclusão do estudo
Os autores destacam que “diante do crescente número de cirurgias de artroplastia, é importante entender a eficácia dos protocolos perioperatórios utilizados para melhorar os resultados pós-operatórios e garantir qualidade de vida aos pacientes idosos”. Concluem que o presente protocolo se mostrou eficaz em reduzir o tempo de internação após a cirurgia, as taxas de complicações pós-cirúrgicas, a necessidade de transfusão e os níveis de PCR.

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