Ele inicia a aula ressaltando a importância de ter conhecimento sobre as ferramentas de composição corporal disponíveis, assim como ter em mente toda trajetória do paciente cirúrgico para, de alguma forma, prever o que poderá acontecer com ele durante o período perioperatório.
Dentro desse contexto, é importante lembrar que cirurgias e infecções podem resultar em resposta inflamatória exacerbada e nessa condição, para manter o corpo metabolicamente equilibrado, há maior mobilização de aminoácidos e ácidos graxos para produção de energia, através da neoglicogênese.
Como resultado, observamos um intenso catabolismo e grande risco de desnutrição. O Dr Diogo ressalta, ainda, que 30% dos pacientes apresentam déficit proteico durante período de internação.
Apesar de já sabermos que a desnutrição pode aumentar em até 5 vezes a taxa de mortalidade, há ainda um longo caminho a percorrer a fim de prevenir essa condição, uma vez que apenas um em cada cinco hospitais fazem o manejo adequado da desnutrição.
A medicina de precisão, que personaliza o cuidado desde a identificação do problema até a terapêutica, parece o caminho mais viável para que consigamos oferecer um cuidado integrado ao paciente, observando tudo que pode estar envolvido no processo de internação e cura do doente.
Considerando que a desnutrição, sobretudo a perda de massa muscular, está relacionada a pior prognóstico do paciente e, consequentemente, maiores custos hospitalares, o Dr Diogo apresentou dados que justificam o uso de ferramentas de composição corporal na prática clínica.
Assista ao vídeo e veja o que ele discutiu sobre DXA, tomografia computadorizada, bioimpedância e ultrassom, mostrando seus benefícios através dos resultados de alguns estudos.
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