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Novas diretrizes para o tratamento de paciente adulto crítico – Cobertura ASPEN 2022

tratamento de paciente adulto crítico

tratamento de paciente adulto crítico

O último vídeo da Cobertura ASPEN 2022 abordará uma das sessões mais esperadas: a discussão sobre a nova Diretriz para o tratamento do paciente adulto crítico.

Esta foi uma publicação um pouco diferente das anteriores e neste vídeo a Dra Maria de Lourdes nos explica o porquê.

Veja os 5 tópicos abordados nessa diretriz:

  1. Oferta energética no doente crítico e impacto nos seus resultados

Recomenda-se 12 a 25 kcal/ kg/dia do 7º ao 10º dia, grau de evidência moderada e força de recomendação fraca.

  1. Existe um impacto clínico na provisão de alta ou baixa oferta proteica?

Mantida recomendação de 2016, de 1,2 a 2,0g/kg/dia, grau de evidência baixa e força de recomendação fraca.

  1. A ingestão de energia semelhante por NP ou NE, como a modalidade de alimentação na primeira semana de doença crítica, impacta os resultados clínicos?

Recomenda-se NE ou NP, grau de evidência alta e forte recomendação

18 a 20 kcal/kg e 0,6 a 08g de proteína/kg/dia.

  1. O fornecimento de nutrição parenteral suplementar (NPS), em comparação com nenhuma NPS durante a primeira semana de doença crítica, afeta os resultados clínicos?

Recomendação para não iniciar a NPS antes de sete dias, alta qualidade de evidência e forte recomendação

  1. Pacientes críticos em uso de nutrição parenteral, a escolha da emulsão lipídica vai impactar no resultado?

Recomenda-se a oferta de óleo de soja ou combinação de óleos desde a primeira semana para o doente crítico.

  1. Emulsão lipídica com óleo de peixe comparada com emulsão lipídica sem óleo de peixe tem impacto diferente?

Diante da baixa diferença estatística nos estudos, o Guideline recomenda a oferta de emulsão lipídica, com ou sem óleo de peixe, desde a primeira semana, embora tenha uma baixa qualidade de evidência e recomendação fraca.

No vídeo, a Dra Lourdes apresenta informações importantes sobre as evidências dos estudos; risco de deficiências nutricionais e em quais situações seriam indicadas as calorias mais baixas ou mais altas, necessidade de oferta nutricional personalizada, entre outros pontos relevantes sobre a construção dessas diretrizes.

 

 

Conheça a Nova Diretriz da ASPEN clicando aqui.

 

*Dra. Maria de Lourdes Teixeira da Silva

Mestre em Medicina (Gastroenterologia) pelo Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia
Especialista em Nutrição Parenteral e Enteral pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral – BRASPEN
Diretora do GANEP Nutrição Humana

 

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