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Uso de probiótico não previne severidade de gastroenterite em crianças

Estudo multicêntrico randomizado duplo cego placebo controlado realizado com crianças entre três e 48 meses de idade, com diarreia e/ou vômitos por ≤72 horas e com diagnóstico de infecção intestinal avaliou a eficácia do uso de probióticos para redução da severidade dos sintomas de gastroenterite aguda.

886 crianças foram divididas em grupo intervenção (GI = 444), que recebeu probióticos diariamente (combinação de Lactobacillus rhamnosus R0011 e L. helveticus a 4X109 duas vezes ao dia), e grupo placebo (GP = 442). Foi avaliada a gravidade dos sintomas de acordo com escore Vesikari na internação e após 14 dias, e a duração da diarreia e vômitos.

Gastroenterite moderada a grave durante os 14 dias de inclusão dos pacientes ocorreu em 108 de 414 participantes (26,1%) que foram designados para o GI e 102 de 413 participantes (24,7%) que receberam placebo. Não houve diferença entre os grupos na duração média de diarreia, vômitos, número de visitas médicas não programadas, e relato de eventos adversos.

Também não houve evidência quanto aos benefícios do probiótico de acordo com o patógeno identificado.

Com isso, os autores concluíram que a administração de probióticos não preveniu o desenvolvimento de gastroenterite moderada a severa em 14 dias após recrutamento de crianças com gastroenterite.

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