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Vitamina D não está associado com o câncer de próstata

Um estudo publicado na revista PLoS One demonstrou que, ao contrário do que estudos anteriores sugerem, os níveis séricos de vitamina D não estão associados com o prognóstico de pacientes com câncer de próstata.

Foram incluídos 125 pacientes (± 65 anos), com câncer de próstata estágio IV, recém diagnosticados. Os níveis séricos de vitamina D foram divididos em três categorias: deficiente (<20 ng/mL), insuficiente (20 a 32 ng/mL) e suficiente (<32 ng/mL).

No momento do diagnóstico, 25,6% (n=32) dos pacientes eram deficientes, 39,2% (n=49) eram insuficientes e 35,2% (n=44) eram suficientes. A sobrevida média, classificada pelos níveis de vitamina D foi 47,8; 44 e 52,6 meses, respectivamente (p=0,60).

Na análise univariada, quatro variáveis apresentaram uma associação estatisticamente significativa com a sobrevivência: estado nutricional, metástase óssea, cálcio sérico corrigido e albumina sérica (p<0,05). Na análise multivariada, cinco variáveis associaram-se estatisticamente com a sobrevivência: localização do hospital, idade, metástase óssea, albumina sérica e cálcio sérico corrigido (p<0,05). Entretanto, os níveis séricos de vitamina D não foram significativos em ambas as análises, univariada ou multivariada.

Os autores afirmam que estudos têm demonstrado que a hipovitaminose D está associada ao câncer, e que possíveis mecanismos incluem diminuição da proliferação celular, inibição da angiogênese e apoptose. No entanto, os resultados desse estudo demonstraram o contrário. “Como a doença era muito avançada, foi difícil estabelecer uma associação significativa entre níveis séricos de vitamina D e prognóstico dos pacientes”, concluem os autores.

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