A anemia é uma doença que pode atingir não só os adultos como também as crianças, e em especial, aquelas com Síndrome de Down (SD), que podem precisar realizar exames com mais frequência para detectar a carência de ferro.
Segundo o Ministério da Saúde, em crianças entre 2 e 10 anos de idade e que tenham a síndrome, são necessários exames como hemograma, TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) e hormônios tireoidianos (T3 e T4), além das avaliações de acuidade visual e auditiva, anualmente.
E para comprovar a importância do exame de sangue nessas crianças, um estudo divulgado pelo Journal of Developmental & Behavioral Pediatrics comparou dados do prontuário eletrônico em pacientes com diagnóstico de SD de 1 a 18 anos. De um total de 200 pacientes, o estudo identificou que 22,5% tinham anemia, definida como uma concentração de hemoglobina menor que o necessário para a idade.
Com isso, eles concluíram que a prevalência de anemia das crianças com síndrome de Down analisadas é significativamente maior que a da população em geral. Sendo assim, exames constantes podem ser mais necessários para essa faixa etária.
Recomendações
Diante desse contexto, como recomendação, o Ministério da Saúde sugere que o cuidado com a saúde da criança com SD de 2 a 10 anos precisa estar focado na manutenção de um estilo de vida saudável. Isso inclui a alimentação, a higiene do sono e a prática de exercícios, além do desenvolvimento de autonomia, para as atividades de vida diárias e de autocuidado, e socialização.
Ainda sobre a alimentação, um estudo publicado pela Revista de Nutrição aponta que um nutriente que ganhou importância nos estudos para quem tem síndrome de Down é o zinco, que pode ser capaz de ajudar na melhora do metabolismo dos hormônios tireoidianos e na função imune. Fontes de zinco podem incluir peixes e carnes.
Este conteúdo não substitui a orientação de um especialista. Agende uma consulta com o nutricionista de sua confiança.