A cúrcuma é um ingrediente que entrou em evidência nos últimos anos devido às suas propriedades nutricionais. Também conhecida como açafrão-da-terra, ela é frequentemente confundida com o açafrão devido a sua coloração e nomes semelhantes, mas estamos falando de alimentos diferentes.
O açafrão é uma especiaria extraída da planta Crocus sativus, natural da região do Mediterrâneo, Ásia e Oriente Médio. Essa planta possui flores roxas, cujo pistilo vermelho chamamos de açafrão.
Por ser um ingrediente delicado e de cultivo trabalhoso, o preço do açafrão é muito elevado, podendo se aproximar até mesmo do preço do ouro. Ele possui componentes nutricionais com propriedades antioxidantes, como flavonoides, antocianinas e carotenoides, como alfa e beta carotenos, zeaxantinas e licopeno, responsáveis pelo seu tom alaranjado.
Esses compostos auxiliam na redução do dano causado pelo estresse oxidativo, que pode levar a doenças crônicas como aterosclerose e diabetes.
Já a cúrcuma (Curcuma longa L.) é uma planta originária da Ásia e que pertence à família do gengibre. A parte da planta utilizada na culinária é o rizoma, caule que fica parcialmente sob a terra e pode ser utilizada in natura ou em pó.
A cúrcuma possui um composto chamado curcumina, que também possui ação antioxidante. Além disso, a curcumina também é investigada por possíveis atividades anti-inflamatórias, antivirais, neuroprotetoras e hipolipemiantes (relacionadas ao controle do colesterol).
Por ter seu cultivo fácil, a cúrcuma pode ser encontrada em feiras e supermercados facilmente a valores acessíveis. No momento da compra, fique atento ao rótulo e verifique na lista de ingredientes se a composição possui outros ingredientes, como amido, e prefira as opções que sejam compostas apenas por cúrcuma.
Mas, para os dois alimentos, no conceito de validação científica, ainda restam muitas pesquisas por fazer.