Sim, é seguro prescrever fitoterápicos no Brasil. A principal limitação relacionada com a questão da prescrição de produtos naturais é a alegada complexidade do processo de avaliação, devido a difícil caracterização das misturas biológicas. Entretanto, técnicas inovadoras e novos processos de engenharia vêm superando rapidamente essas limitações. Esses avanços científicos e tecnológicos dão suporte a necessidade da implantação de programas mais efetivos de conservação dos recursos genéticos vegetais.
A fitoterapia pode ser definida pelo uso de plantas com valor medicinal e que agem no controle de distúrbios orgânicos. No Brasil, seu uso deveria ser amplamente enfatizado, por ser um país com uma enorme variedade de plantas (cerca de 56 mil espécies já catalogadas). Como muitas delas ainda não foram estudadas, pesquisadores do mundo todo têm interesse em descobrir o potencial terapêutico existente nas florestas e matas brasileiras.
A utilização das plantas medicinais está alicerçada em ampla tradição de diversos povos do mundo, e nas últimas décadas, vem ganhando espaço na literatura científica. Assim, encontramos atualmente que mais de 40% dos medicamentos farmacêuticos produzidos no Brasil tem princípios ativos retirados das plantas.
Há alimentos que são caracterizados como plantas medicinais, por possuírem funções terapêuticas, como alho, alguns tipos de chás, entre outros. Portanto, a utilização das plantas medicinais é um recurso que o nutricionista pode utilizar em sua prática clínica, mas que deverá ser seguido conforme rege a legislação.
Veja aqui o parecer do Conselho Regional de Nutricionistas sobre a fitoterapia