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Além dos alimentos lácteos, do ponto de vista tecnológico, outros produtos podem conter probióticos?

São utilizados em alimentos, podem ser apresentados sob formas farmacêuticas (saches, cápsulas) e também podem compor a ração de animais, com diferentes finalidades.

 

Além de leites e iogurtes, a adição de culturas probióticas a outros produtos está sendo estudada. Em pesquisa realizada na Austrália, observou-se que algumas cepas probióticas podem ser acrescentadas ao salame tipo húngaro para inibir o crescimento de E. coli 0111 e Listeria monocytogenes. Outro grupo de estudiosos observou que Lactobacilus rhamnosus GG e E-97800 são culturas apropriadas para serem adicionadas em lingüiças desidratadas. Para Macedo e colaboradores, a utilização desses microorganismos na fermentação de produtos de origem animal apresentou resultados satisfatórios. Além dos produtos de origem animal, a literatura relata o uso de Lactobacilus rhamnosus em polpa de maçã congelada e em cereal matinal coberto com chocolate.

 

 

Um sorvete preparado com leite acidófilo foi considerado um alimento probiótico e durante sessenta dias de armazenagem apresentou a contagem mínima de microorganismos exigida. Em outro estudo, um sorvete padrão foi fermentado com L. acidophilus e B. bifidum e foi considerado pelos autores um veículo apropriado para adição de probióticos com boas características organolépticas. Há ainda relatos de probióticos usados em molhos, sopas, suplementos dietéticos, cereais, fórmulas infantis, maionese, suco de maçã, suco de cranberry congelado, suco de vegetais, biscoitos, além dos produtos lácteos.

 

 

Pesquisas mostram o uso das cepas probióticas também na alimentação animal. Culturas probióticas foram adicionadas à ração de rãs e camarões, com maior ganho de peso desses animais. Em frangos, os probióticos foram adicionados à ração com o objetivo de crescimento e ganho de peso, em substituição ao antibiótico usado anteriormente. O resultado foi promissor.

 

 

 

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