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Consumo de açaí previne dano oxidativo

Um estudo publicado na revista Nutrition sugere que a ingestão de polpa de açaí (Euterpe oleracea Martius) melhora a atividade de enzimas antioxidantes e de biomarcadores celulares em mulheres saudáveis.
 
Barbosa e colaboradores conduziram um estudo de intervenção nutricional com 35 mulheres saudáveis que foram instruídas a consumir 200 g/dia de polpa de açaí durante 4 semanas. Foram coletadas amostras de sangue, e foram medidas pressão arterial e parâmetros antropométricos antes e depois do período experimental. Todas as participantes responderam a um questionário de frequência alimentar antes do estudo.
 
As enzimas antioxidantes superóxido dismutase, catalase e glutationa; a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e a capacidade antioxidante total foram avaliadas em células polimorfonucleares. Também foram determinadas as concentrações séricas de proteína carbonil (marcador de dano oxidativo) e grupos sulfidrila (marcador de capacidade antioxidante).
 
Os resultados demonstraram que após as 4 semanas houve aumento significativo na atividade da enzima catalase, na capacidade antioxidante total e na concentração sérica de grupos sulfidrila. Houve também uma redução significativa na produção de ROS e na concentração sérica de proteína carbonil.
 
O consumo total de energia, carboidratos, proteínas, lipídios totais e de equivalente metabólicos não foram sofreram alteração significativa.
“Nossos resultados indicam que a ingestão de açaí na dieta modula a capacidade antioxidante / pró-oxidante de mulheres saudáveis”, concluem os autores. “Estes resultados abrem caminho para uma melhor compreensão dos efeitos da ingestão diária de açaí em humanos”, afirmam.
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