Foi avaliado o consumo de 164alimentos como potenciais fontes de flavonoides. As quatro principais classesconsideradas foram os ácidos fenólicos (subclasses: derivados do ácido benzóicoe ácido cinâmico), flavonóides (subclasses: flavonóis, flavonas, flavanonas,flavanóis, antocianinas, isoflavonas), Estilbeno e lignanas. O consumo foiclassificado em quintis (Q1-Q5).
Em um período de acompanhamentomédio de 8,3 anos, ocorreram 1145 mortes (402 por problemas vasculares, 450associadas à câncer, e 293 por outras causas). Um maior consumo de polifenóis(Q5) foi encontrado em mulheres mais jovens, não fumantes, que praticavamatividade física e com melhor status social; e em homens mais velhos, nãofumantes e fisicamente ativos. Esse maior consumo foi associado à menorinflamação subclínica (P<0,05).
A análise geral mostrou queparticipantes com maior consumo de flavonoides apresentaram menor risco demortalidade para todas as causas. Mulheres de quintis superiores de ingestão deflavonas, flavanonas, isoflavonas e lignanas apresentaram redução significativado risco de mortalidade por todas as causas em comparação aos menores grupos deconsumo (P <0,05). Resultados similares foram observados em homens paraflavanóis e isoflavonas e para alguns grupos de ingestão de flavonas,flavanonas e lignanas (P <0,05).
Os autores concluíram que existemevidências que apoiam o benefício do consumo de polifenóis para diminuição demortalidade. Um possível mecanismo anti-inflamatório dos polifenóis podeexplicar, em partes, essa correlação.