Alexandere colaboradores avaliaram a literatura até agosto de 2015 e incluíram 15estudos prospectivos de coorte. Isso incluiu 7 estudos com 308.000participantes adultos, que avaliaram a ingestão de ovos e o risco de acidentevascular encefálico, e 7 estudos com 276.000 participantes, que avaliaram aingestão de ovos e o risco de doença coronariana. Embora a maioria dos estudostenham sido realizados nos Estados Unidos, alguns ocorreram no Japão,Austrália, Espanha e Reino Unido.
Osresultados demonstraram que a estimativa resumida do risco relativo (SRRE) foide 0,88 para acidente vascular encefálico em indivíduos que comiam 1 ovo pordia em comparação com aqueles que comiam menos de 2 ovos por semana (intervalode confiança de 95% [IC], 0,81-0,97).
Comeraté 3,5 ovos por semana também estava associado a redução significativa do AVE(SRRE, 0,90, IC 95%, 0,86 – 0,95).
Noentanto, a SRRE não foi estatisticamente significativa (0,97) para doençacoronariana total (95% CI, 0,88 – 1,07). Os investigadores observam que emborao consumo de ovos não diminuiu o risco de doença coronariana, também nãoaumentou esse risco.
“Maisinvestigações são necessárias para compreender os mecanismos subjacentes aestas associações”, afirmam os autores. “Embora os ovos contenhamantioxidantes, que reduzem o estresse oxidativo e a inflamação, esse é apenasum mecanismo postulado que precisa ser explorado mais”, concluem.