Consumo de ovos é associado à redução na incidência de AVE

Postado em 23 de dezembro de 2016 | Autor: Alweyd Tesser

Resultadoscombinados de uma metanálise de estudos de coorte prospectivos sugerem quecomer aproximadamente um ovo por dia está associado a um risco reduzido em 12%para incidência de acidente vascular encefálico (AVE) total comparado com comermenos ovos. Por outro lado, não foram encontradas associações significativasentre o consumo de ovos e o risco de doença coronariana.

Alexandere colaboradores avaliaram a literatura até agosto de 2015 e incluíram 15estudos prospectivos de coorte. Isso incluiu 7 estudos com 308.000participantes adultos, que avaliaram a ingestão de ovos e o risco de acidentevascular encefálico, e 7 estudos com 276.000 participantes, que avaliaram aingestão de ovos e o risco de doença coronariana. Embora a maioria dos estudostenham sido realizados nos Estados Unidos, alguns ocorreram no Japão,Austrália, Espanha e Reino Unido.

Osresultados demonstraram que a estimativa resumida do risco relativo (SRRE) foide 0,88 para acidente vascular encefálico em indivíduos que comiam 1 ovo pordia em comparação com aqueles que comiam menos de 2 ovos por semana (intervalode confiança de 95% [IC], 0,81-0,97).

Comeraté 3,5 ovos por semana também estava associado a redução significativa do AVE(SRRE, 0,90, IC 95%, 0,86 – 0,95).

Noentanto, a SRRE não foi estatisticamente significativa (0,97) para doençacoronariana total (95% CI, 0,88 – 1,07). Os investigadores observam que emborao consumo de ovos não diminuiu o risco de doença coronariana, também nãoaumentou esse risco.

“Maisinvestigações são necessárias para compreender os mecanismos subjacentes aestas associações”, afirmam os autores. “Embora os ovos contenhamantioxidantes, que reduzem o estresse oxidativo e a inflamação, esse é apenasum mecanismo postulado que precisa ser explorado mais”, concluem.

 

Referência

 

Alexander DD, Miller PE, Vargas AJ, Weed DL, Cohen SS.
Meta-analysis of Egg Consumption and Risk of Coronary Heart Disease and Stroke.
J Am Coll Nutr. 2016; 35(8):704-716.

 

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