Estudo investigou os efeitos doPG na doença hepática alcoolica (DHA) induzida em ratos. Para isso, setentacobaias foram divididas em Grupo Controle (GC), Grupo Modelo (GM) e GrupoExperimento (GE), recebendo doses de 2000mg/kg, 4000mg/kg e 6000mg/kg depolissacarídeos de PG durante 14 ou 28 dias. Após a administração do PG, todos os grupos, menos GC, receberam umainjeção de álcool a 50% para indução da DHA. No final do processo, os ratosforam sacrificados e foram avaliados parâmetros bioquímicos, peso, atividade docitocromo P450 2E1 (CYP2E1), atividade antioxidante, presença de citocinasinflamatórias, níveis de lipídeos hepáticos, e análise histopatológica.
Resultados demonstraram que quandocomparado ao GM, o GE apresentou:
– Redução da atividade do CYP2E1e Mieloperoxidase, e aumento da atividade da enzima Alcool Desidrogenase e Acetaldehidro desidrogenase, ações que representam papel protetor do PG sobre o danohepático;
– Redução das concentraçõesplasmáticas de TNF alfa, IL-6 e IL-1 beta, evidenciando o efeitoanti-inflamatório do PG;
– Diminuição das concentraçõeshepática de colesterol total e triglicérides;
– Redução das concentrações deAspartato aminotransferase, alanina aminotransferase e fosfatase alcalina;
– Diminuição da zona necróticadas células hepáticas, com aumento da integridade celular.
Com esses resultados, os autoresconcluíram que a ingestão de polissacarídeos do cogumelo PG apresentoupotenciais efeitos hepatoprotetores e anti-inflamatórios contra a DHA, podendoser útil para prevenção e melhora dessa doença e de suas complicações.