10 estudos avaliaram força muscular pelo teste de uma repetição máxima, totalizando 149 participantes (116 homens e 33 mulheres), e 10 estudos avaliaram potência muscular pelo teste de salto vertical , totalizando 145 participantes (116 homens e 29 mulheres),sendo estes indivíduos atletas, treinados ou destreinados. Os estudos utilizaram doses de cafeína que variaram de 2 e 7 mg por kg de peso por dia (com exceção de um estudos que utilizou dosagem de 0,9mg/kg/dia), fornecidas, na maioria do estudos, na forma de cápsulas, e também na forma de gel ou líquida. Todos os estudos forneceram a cafeína 60 minutos antes do treino (com exceção de um estudo que forneceu 45 minutos antes do treino), e dois destes estudos ofertaram uma parte da dose durante o treino.
As avaliações identificaram que a ingestão de cafeína melhorou a força (p = 0.023) e a potência (p = 0.047)muscular. A análise de subgrupos indicou que a cafeína melhorou significativamente a força da parte superior do corpo (p = 0.026), mas não a força da parte inferior do corpo (p = 0.147).
Assim, a meta-análise mostrou efeitos ergogênicos significativos da cafeína na força muscular máxima e na potência muscular. Os autores reforçam que a ingestão de cafeína possui uma variabilidade individual muito grande, devendo sua aplicabilidade ser avaliada caso a caso, baseado nas características do indivíduo e atividade praticada.