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Ingestão de proteína na dieta está associada à melhor função física e força muscular de mulheres idosas

Um estudo publicado no The British Journal of Nutrition sugere que a ingestão de altas quantidades de proteína e composição corporal com menor massa magra melhora a função física em mulheres idosas.
 
Para verificar se a ingestão de proteína pode ser benéfica para o desempenho físico (DF) em idosos, Isanejad e colaboradores conduziram um estudo no qual 554 mulheres com idade entre 65 e 71 anos com fator de risco para osteoporose preencheram um questionário sobre estilo de vida e um registro alimentar de 3 dias. A composição corporal foi avaliada através de absorciometria de duplo feixe de raios-x (DXA) e a DF foi avaliada através de diversos testes específicos. As avaliações foram realizadas no início do estudo e após 3 anos de seguimento. A sarcopenia foi definida de acordo com os critérios do Consenso Europeu sobre Definição e Diagnóstico de Sarcopenia.
 
No início do estudo, as mulheres com maior ingestão de proteína (≥1,2 g / kg de peso) apresentaram melhor DF em comparação com aqueles com ingestão moderada e inferior (0,81-1 e ≤0,8 g/kg de peso, respectivamente) (p=0,004).
 
Ao longo dos 3 anos de acompanhamento, os pesquisadores observaram que a maior ingestão de proteína foi associada com menor declínio no DF. Também foram detectadas associações entre a ingestão de proteína e DF em mulheres não sarcopênicas. Além disso, a massa gorda foi negativamente associada o DF (p<0,05).
 
“Este estudo sugere que a alta ingestão de proteína e a composição corporal com menor massa magra podem ser positivamente associadas com o desempenho físico em mulheres idosas com risco para osteoporose”, concluem os autores.
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