O acompanhamento desses indivíduos durou, em média, 14 anos, sendo identificadas 1.347 mortes. Adotou-se como referência, índices médios de 7,3 kg/m2 para massa gorda e 16,1 kg/m2 para massa magra. Os participantes com alto índice de massa gorda de 13,0 kg / m2 apresentaram um risco de morte de 1,56 (IC 95%: 1,30 – 1,87) , enquanto os participantes com composição corporal de massa gorda de 5,2 kg/m2 tiveram um risco de morte de 1,08. Entretanto, o risco de mortalidade diminuiu com o aumento dos níveis de massa livre de gordura (valor de P geral <0,001), os participantes com um índice de massa livre de gordura alto de 21,9 kg / m2 apresentaram um risco de morte menor, de 0,70 (IC 95%: 0,56 – 0,87).
A partir dessas análises, nota-se que os resultados foram inversamente proporcionais para indivíduos com massa magra superior à gorda, ou seja, quanto mais massa magra, menor o risco de mortalidade. Tais resultados sugerem que a composição corporal fornece informações prognósticas sobre os riscos de mortalidade de um indivíduo, o que não é possível obter em avaliações tradicionais, como o IMC.