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Apesar de apresentar redução na incidência, o câncer pediátrico ainda é um grande problema de saúde pública, devido a altas taxas de mortalidade prematura.
Nesse cenário a nutrição tem um papel muito importante, uma vez que a subnutrição pode levar a desnutrição enérgico-proteica e atrasar o desenvolvimento desses pacientes, impactando diretamente na evolução e desfecho clínico da doença.
Sendo assim, um bom acompanhamento nutricional é essencial para prevenir os efeitos deletérios ocasionados pelo próprio tumor, e contribuir para o melhor desenvolvendo físico, cognitivo e social desse público.
Os inquéritos nutricionais surgem, então, para verificar o atual estado nutricional de crianças e adolescentes com câncer, para direcionar um melhor planejamento clínico.
Pensando nisso, a Sociedade Brasileira de Nutrição Oncológica (SBNO) junto com a Instituição de Nutrição Josué de Castro (INJC) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) desenvolveu o Inquérito Brasileiro de Nutrição Oncológica em Pediatria (IBNOPe), com o objetivo de investigara prevalência de desnutrição no contexto da oncologia pediátrica.
Um estudo de nutrição oncológica pediátrica feito em todo território nacional
O estudo teve a participação de outros institutos de referência das cinco macrorregiões do Brasil (Sul, Sudeste, Centro-oeste, Nordeste e Norte), com a utilização de diferentes métodos de avaliação nutricional, como a antropometria, medidas de composição corporal associada à avaliação subjetiva global, sendo avaliados um total de 723 pacientes dentre 2 a 18 anos, de todos os gêneros.
A prevalência de desnutrição
Após a análise, observou-se que a desnutrição oncológica pediátrica está presente em todas as regiões brasileiras, reforçando a necessidade de uma ferramenta de avalição nutricional abrangente e padronizada para esse grupo de pacientes em todo território nacional.
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