No âmbito hospitalar, a nutrição tem um importante papel na recuperação, na prevenção e manutenção do estado nutricional, impactando diretamente os desfechos clínicos do paciente.
Sendo assim, dieta padronizada e adaptadas a cada condição é necessária para otimizar a recuperação e prevenir a desnutrição hospitalar, logo que, dietas sem uma padronização e planejamento contribuem para o agravamento desse quadro.
Pensando nessa padronização, o Ministério da Saúde de Portugal, publicou o manual de dietas hospitalares a fim de promover o adequado aporte nutricional a pacientes internados no âmbito hospitalar.
No documento, são abordados os diversos tipos de dietas, apontando a forma como são preparadas, a textura, a composição nutricional e porções adaptadas a cada caso.
Dietas hospitalares
No manual as dietas são divididas em 2 níveis de prescrição, como vemos a seguir:
- 1º Nível: As dietas prescritas no 1 nível, são as dietas padrões, dietas padrões pediátricas, dietas de opções individual (vegetarianas) e dietas de textura modificada, podendo ela ser mole, cremosa ou liquida.
- 2º Nível: Já as prescritas nesse nível, são consideradas dietas terapêuticas, ou seja, há alguma modificação que se adapta melhor a condição do paciente, como, dietas de restrições alimentares, as hiperproteica, hipercalórica e com modificação de textura.
Cada dieta deve ser bem pensada e planejada como a equipe responsável para proporcionar o aporte nutricional necessário, a cada faixa etária, doença e necessidade do paciente.