É notável que o assunto “suplementos alimentares” está em alta e no Brasil têm crescido o número de adeptos à compra e uso desses produtos. E para orientar nutricionistas e farmacêuticos sobre a indicação segura de suplementos, os conselhos regionais de nutricionistas e farmacêuticos de Minas Gerais (CRN-9 e CRFMG, respectivamente) publicaram uma nota técnica pautada em resoluções federativas para apoiar a atuação desses profissionais visando à melhoria da saúde das pessoas.
Esses produtos são resultados de inovações alimentares importantes para suprir carências nutricionais ou para fornecer melhores resultados no desempenho esportivo de atletas. Entretanto, o uso indiscriminado sem orientação profissional é frequente e pode ser prejudicial à saúde, visto que o excesso de vitaminas ou outros nutrientes pode ser tóxico ao organismo.
Na nota destaca-se que o profissional de nutrição, assim como médicos, pode prescrever suplementos desde que respeite algumas regras estabelecidas pelas resoluções de diretoria colegiada (RDCs) como, por exemplo, respeitar os limites de ingestão do suplemento, considerar a biodisponibilidade e notificar os órgãos sanitários em caso de efeitos adversos após o uso de determinado suplemento.
O farmacêutico, por sua vez, não pode indicar suplementos que necessitem de prescrição e, principalmente, não pode orientar algum tipo de prática alimentar ou dieta. Esse profissional também deve considerar alguns pontos importantes na indicação de um suplemento ou fórmula magistral como possíveis reações adversas, toxicidade e características do paciente que receberá esse suplemento.
Por fim, a nota enfoca que a atuação de ambos os profissionais está pautada na orientação para que o paciente não faça uso incorreto ou arrisque sua saúde com um produto que pode causar reações adversas dependendo de suas características pessoais.
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