Para isso, foram selecionadosestudos randomizados controlados relevantes que compararam nutrição enteral eparenteral em pacientes internados em UTI. Para avaliar a qualidade dos estudosselecionados foi aplicado o critério metodológico do “Livro Cochrane paraRevisões Sistemáticas de Intervenções”.
Dos 690 artigos encontrados foramelegíveis 5 estudos (348 pacientes). Após análise estatística dos estudos, foiencontrada diferença significativa na mortalidade entre os grupos com nutriçãoenteral e parenteral (RR=0,36 , p=0,001). As análises também mostraram que anutrição enteral reduziu a frequência de falência múltipla de órgão (RR=0,39 ,p=0,003). Não foram encontrados vieses significativos nas publicações.
Diversos estudos corroboram que anutrição enteral é benéfica em manter a imunidade intestinal e reduzir aatrofia da mucosa intestinal, o que leva à melhora da função da barreira intestinal,melhorando os resultados clínicos em pacientes críticos com pancreatite agudagrave que recebem dieta enteral.
A partir desta meta-análise osautores concluiram que a nutrição enteral pode ajudar a reduzir a mortalidade ea taxa de falência múltipla de órgãos, e deve ser recomendada como terapia nutricionalpreferencial para pacientes críticos com pancreatite aguda grave.