A taumatina é um adoçante natural. É a substância mais doce conhecida (cerca de 3 mil vezes mais doce que o açúcar), um potente realçador de sabor/aroma e tem a capacidade de mascarar sabores residuais indesejáveis de inúmeras substâncias, incluindo adoçantes artificiais. Foi documentada pela primeira vez em 1855 pelo cientista W.F. Daniell, que a descreveu como um poderoso adoçante e realçador do sabor e aroma em alimentos e bebidas locais.
Consiste em uma proteína vegetal natural (presente principalmente na fruta Katemfe) composta por uma sequência de 207 aminoácidos, e é digerida pelo corpo humano e pelos animais seguindo o metabolismo normal de outras proteínas naturais. Essa é uma das razões pelas quais a taumatina é considerada por autoridades regulatórias como uma substância segura.
A taumatina é um edulcorante extremamente estável. Sua estrutura molecular resiste a elevadas temperaturas (incluindo tratamento UHT e forneamento) e também ao baixo pH de certos alimentos.
No Brasil, foi aprovada como um edulcorante não-calórico em 2008, pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e é identificado na indústria alimentícia com as siglas E 957.
Alguns estudos científicos e toxicológicos demonstram a inocuidade da taumatina à saúde do homem. Portanto, pode ser consumida por todos, incluindo os diabéticos, fenilcetonúricos, gestantes etc., sem restrições a qualquer grupo populacional.